“São meus discípulos, se alguns tenho, os que estão contra mim; porque esses guardaram no fundo da alma a força que verdadeiramente me anima e que mais desejaria transmitir-lhes: a de se não conformarem”. - Agostinho da Silva
Com certeza não serei a pessoa mais indicada para falar do nosso (sim porque quando as pessoas nos são queridas temos a tendência para os apelidar de nossas) grande pensador, filósofo e visionário que foi Agostinho da Silva. No entanto pelo que vi e ouvi em programas televisivos da época e pelo que li em alguns textos do Agostinho da Silva, comungo de muitos dos seus pensamentos e ideais.
Um homem simples, sem rodeios, sem receios, com uma visão clara do mundo actual, uma visão desprendida dos bens materiais, inconformado e incomodado com o rumo da nossa civilização.
Esta recordação de um homem deste calibre é um motivo mais do que suficiente para recordar ou ler pela primeira vez a sua obra literária. Pena é que não hajam mais Agostinhos da Silva para nos espicaçarem a reagir às contrariedades provocadas pela nossa sociedade actual e nos obrigarem a pensar que não passamos de simples mortais que só vivemos uma vez, não para nos martirizarmos com um dia a dia stressante, mas para acima de tudo desfrutarmos do melhor que a vida tem para nos dar.
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