Tuesday, December 29, 2009

Quinta de Covelas - Amarante

Numa paisagem bucólica, algures numa Quinta em Amarante sobre o rio Tâmega, fez-se a vindima do nosso tão afamado vinho verde.
A vindima foi já no longínquo mês de Setembro, mas por razões de respeito pelas regras do Concurso de Novos Talentos FNAC 2009, só agora as pude publicar. Infelizmente não ganhei nem o primeiro nem nenhuma das menções honrosas atribuídas, mas o trabalho de candidatura deu-me gozo, e isso é o mais importante ! Fica aqui um cheirinho...








Monday, December 28, 2009

Passeio BTT: Serra da Freita

Dois anos após a épica meia-maratona do Gerês os Alcatrão Zero voltaram a reunir-se em passeio de fim de ano, desta vez na Serra da Freita. Com um frio de rachar (4ºC à partida, mas com um vento gélido a fazer descer a sensação térmica facilmente para os -4ºC/-5ºC) dez destemidos aventureiros partiram do Parque de Campismo do Merujal, passaram por Albergaria da Serra, Gestoso, Castanheira, Cabacos e Mizarela, antes de regressar novamente ao ponto de partida.
De realçar o excelente espírito e boa disposição do grupo, a beleza da paisagem, o "bunker" da Anta que nos permitiu por momentos abrigar do frio e as pedras parideiras que ultrapassaram já a idade fértil. Ficam aqui os melhores momentos fotográficos para mais tarde recordar...


Monday, November 02, 2009

Happy birthday to you...

Já passaram 4 anos e cerca de uma centena de posts depois cá continuo a divertir-me...
Sempre com a promessa de poder ser mais regular na escrita e mais imaginativo no conteúdo, mas nem sempre com o engenho, a arte e o relógio do tempo a pararem por estas bandas...
Na esperança de continuar perdido num ambiente selvagem regressarei à tinta da minha pena sempre que os assuntos mais pertinentes rondarem os meus pensamentos mais profundos. Continuarei a compartilhar o que penso e o que sou com a imaginação da última fronteira.
May the force be with you Last Frontier.

Monday, October 12, 2009

Campanha Eleitoral

Finalmente terminaram as campanhas eleitorais!
Legislativas e logo de seguida autárquicas é muita areia para a minha camioneta...
Praticamente um mês inteiro de injecção partidária em todos os meios de comunicação social e muitas vezes nas nossas ruas...
Devo confessar que não tenho qualquer fascínio pela política activa partidária. Gosto de discutir ideias, tenho as minhas convicções e dúvidas, mas não me revejo na forma de fazer política actual. Placares em todas as rectas, curvas e rotundas, folhetos na nossa caixa de correio, bandeirinhas agitadas, debates a toda a hora, intrigas, jantaradas com militantes, arraiais de música pimba, arruadas pelas feiras, falsas escutas...
Muito dinheirinho gasto dos bolsos dos contribuintes, na maior parte das vezes sem qualquer impacto no esclarecimento programático e na decisão do voto do eleitor.
E para quê ? Para mudar o disco e tocar o mesmo !
As ideias podem ser diferentes, mas os objectivos deveriam e poderiam ser iguais. Mas não.
A oposição só quer o poder, o poder só quer a maioria absoluta para poder governar sem a oposição. Há quem perca as eleições para uma autarquia e que se recuse a ser vereador!

Faltam ideias e vontade de as concretizar. Falta vontade de trabalhar em conjunto para um objectivo comum. Não interessa tanto divulgar o conteúdo do meu programa, mas é mais importante dizer que o teu programa não presta. É triste mas é uma realidade.
Festeja-se a conquista de uma Câmara com a euforia e exagero de quem ganha um campeonato de futebol, quando o sentimento deveria ser apenas de serenidade e responsabilidade pelas funções que se irão desempenhar nos próximos 4 anos, com a colaboração de todos e não só dos que ganharam. Mas não. O importante é que durante os próximos 4 anos irei ter o meu tachinho, irei ajudar os meus amigos a fazer alguns biscates e se aceitar uns "presuntinhos" ou uns "franguinhos do campo" não há-de vir mal nenhum ao mundo. Que o digam os Narcisos, os Valentins, os Ferreira Torres, as Felgueiras e os Isaltinos deste país...

Tuesday, September 22, 2009

Nostalgia ou saudade ?

"Nostalgia é um sentimento que surge a partir da sensação de não se poder mais reviver certos momentos da vida." - in Wikipédia.

O tempo passa e não tem retorno.
Temos saudades das pessoas que já não vemos há muito tempo, e nostalgia dos bons momentos que com elas passamos. Atenuamos as saudades quando reencontramos essas pessoas, mas a nostalgia dos momentos passados aumenta.
A nossa memória é curta mas selectiva. Guardamos no nosso "disco duro" as informações que mais nos marcaram ao longo da vida, esperando que nenhuma partida, qual Alzheimer, nos vá formatando aos poucos o sistema para o qual não guardamos backup.
Aliás, o backup pode ser feito de certa forma através de um blog, de um livro, ou de um diário. Ou ainda um backup wireless com as pessoas que nos rodeiam.
Relembro com nostalgia o meu avô, com a sua bondade e boa disposição.
As férias em família por essa Europa fora a acampar.
Aquele amigo que partiu sem que o pudessemos demover de tão irreflectido acto.
As grandes festas e noitadas em família e com os amigos.
Aquela pescaria de percas em Nisa...
A viagem à boleia de Porto Covo a Milfontes às 2h da manhã...
E aqueles fins de tarde fantásticos em S. Pedro de Moel ?
Saudades daquelas férias no Norte de Itália, a saltar de Pousada em Pousada.
Ou do México, na província do Yucatan.
Memórias... Muitas memórias que o tempo não fez esquecer.
Memórias que nos fazem recordar os bons velhos tempos, e que embora nos tragam nostalgias e saudades, nos enriquecem pessoalmente e nos permitem encarar o futuro com optimismo na procura constante da felicidade.

Monday, September 14, 2009

Thursday, August 20, 2009

Silly Season

I wonder why they call it silly season...shouldn't it be silly country ?

"Silly season" é uma expressão que remonta aos finais do séc. XIX e que fundamentalmente significa aquele período do ano a meio do Verão, em que a classe política está de férias da Assembleia da República, e que por falta de notícias de carácter político a comunicação social recria-se com histórias menos importantes e mais sensacionalistas com a intenção de obter mais vendas, ou de não as perder...
No entanto, é mais uma altura do ano em que a parvoíce está no seu auge, do que uma altura do ano em que ela apenas aparece...

É a pré-época futebolistica com o anúncio de 100 novos jogadores a serem contratados pelo Benfica quando na realidade vão ser só 35... Alguns deles a ganharem mais de 200 salários mínimos, mas que quando abrem a boca ou entra mosca ou sai merda... Jogadores que quando marcam um golo tiram a camisola para mostrarem as tatuagens e apanharem o segundo cartão amarelo... Nunca percebi qual o gozo de tirar a camisola quando se marca um golo... Estranho !

É o Marcelo a mergulhar no mar, o Soares a rebolar na areia, o Louçã a evangelizar no calçadão, o Portas a comprar umas peúgas na feira de Espinho, o Santana a tentar engatar a Joana Amaral Dias, o Sócrates a promover o Magalhães porta a porta e o Jerónimo a riscar a cassete do Carvalhas.

É o regresso dos emigrantes para verem a família e participarem nas festas populares da terriola. As vendas de música pop-pimba atingem o seu máximo com os novos êxitos do Toy, do Emanuel ou do Malhoa. As praias ficam cheias de "avec's" e de "auf wiedersehen´s" com as suas malas térmicas e garrafões de vinho martelado.

Mas o que seria a silly season sem as revistas cor de rosa e os seus "silly puppets" ou vulgo jet-set?
A Cinha a recolher os poios do seu cão da via pública, a Lili que fez mais um peeling facial, a Bibá que comeu uma Pitta Shoarma no Colombo, a Pituxa que se embrulhou com o Kapinha no Sasha Beach, o Castelo Branco que comprou o guarda-roupa do Michael Jackson...

Já não há mais paxorra ! Ainda falta muito para chegar o Outono ?

Monday, August 03, 2009

Caravela Portuguesa

Bilbau, País Basco, 6ª Feira, 16 de Janeiro de 2015

Oito anos depois do início da crise económica mundial, com origem nos EUA na chamada crise do "subprime", realizava-se, num clima de extrema tensão social, a XXX Cimeira Luso-Espanhola.
Do lado português seguia da Capital uma extensa comitiva de ministros e outros membros do partido socialista, liderados pelo Engº António José Seguro, recentemente eleito Primeiro-ministro de Portugal.
De nuestros hermanos a comitiva, em muito maior número, era encabeçada pelo principal membro do Governo Espanhol de maioria PP, Mariano Rajoy.
O clima, como já referido, era de cortar à faca… A crescente taxa de desemprego chegava em Portugal aos 18%, a pobreza atingia os 40% da população e apesar da economia mundial já mostrar claros sinais de retoma, em Portugal esses sinais tardavam em se manifestarem.
Ao mesmo tempo, num ambiente de grande secretismo, algo se passava no interior ostracizado do nosso País...
Cansados de serem marginalizados, maltratados e ignorados pelo Poder Central várias comunidades de Norte a Sul do País se uniam e conspiravam.
Em surdina comentava-se que comunidades galegas estavam igualmente envolvidas no conluio.
O plano era perfeito, a altura a mais adequada.
Todas as atenções estavam centradas na Cimeira. Políticos e forças da segurança concentravam energias para que tudo corresse na normalidade em Bilbau, principalmente depois dos atentados contra membros do PP ocorridos no ano anterior e que tiraram a vida a dois importantes cabeças de lista às eleições autárquicas em Espanha.
Quatro mil e quinhentos agentes de autoridade portugueses e espanhóis praticamente isolavam os dois governos ibéricos em Bilbau, deixando caminho livre em Portugal para que o plano fosse levado a cabo com sucesso.
A ideia era simples, a execução técnica muito complicada.
Havia que colocar, ao longo da fronteira que separa os dois países e noutros locais estratégicos uma brutal carga explosiva no subsolo com o objectivo de subdividir Portugal em 3 zonas distintas: Norte, Centro e Sul.
O Norte ficaria compreendido entre Bares (ponto mais a Norte, na Galiza) e a Figueira da Foz.
O Centro iria desde a Figueira da Foz a Setúbal.
O Sul ficaria compreendido entre Setúbal e Faro.
O objectivo era claro, as consequências imprevisíveis: Regionalizar através de uma deslocalização geográfica das regiões.
A região Centro sofreria uma rotação de 180º passando a capital a ser Portalegre com a Serra de São Mamede a proteger a cidade do Oceano Atlântico criando um micro-clima único.
O Sul, aproveitando a Corrente das Canárias juntar-se-ia ao Arquipélago da Madeira que passaria a ter como capital Albufeira em detrimento do Funchal.
O Norte por ser uma maior área geográfica necessitava de algo mais do que uma simples corrente marítima. Uma vela de 50Km de largura por 150Km de altura transformaria a região Norte na maior Caravela Portuguesa de todos os tempos, que impulsionada pelos ventos Alísios e pela corrente Equatorial, se alojaria no mar das Caraíbas, junto à República Dominicana.
A capital seria a cidade do Porto.
Com 2 “ilhas”, uma a Norte e outra a Sul, a abandonarem Portugal Continental, o nosso País apenas com a região Centro transformar-se-ia num promontório de Espanha.
Os desempregados de Paços de Ferreira ficaram encarregues de fazer o mastro, os do Vale do Ave de fazer a vela e os feirantes de Norte a Sul do País ficaram responsáveis pelos explosivos. Os preparativos tinham já começado há dois anos.
Mas algo correu mal naquela noite…
Com o tempo a madeira do mastro ganhou caruncho e mal começou a ser içada para os 15Km de altura quebrou nos pontos de união.
Partes da vela, terminada com algumas das coberturas das tendas dos feirantes, rasgaram-se em vários sítios ao primeiro ensaio num túnel de vento.
Felizmente a pólvora era de boa qualidade e foi durante mais de duas semanas colocada escrupulosamente nos pontos GPS previamente definidos, a uma profundidade de 2Km.
Chegara então o grande momento.
Três… Dois…Um… Buummmmm !!!!
Um enorme tremor de terra, grau 7,5 na Escala de Richter, abalou toda a Península Ibérica. Centenas de prédios desabam, grandes deslizamentos de terra, algumas barragens colapsam, os rios transbordam, milhares de mortos e desaparecidos… Algumas fissuras no solo, mas nada suficiente para haver uma separação física entre as regiões…
Cinco anos depois…
Trinta por cento dos fundos europeus para a reconstrução civil dos edifícios foi perdido ou desviado.
Apenas 2 dos 15 cabecilhas que organizaram o plano foram detidos e aguardam em liberdade o início do julgamento previsto para daqui a ano e meio.
Cinquenta por cento dos feridos traumáticos aguardam ainda em lista de espera para operações de reconstituição.
Quando no resto da Europa já se respirava um clima económico de pleno crescimento e sustentabilidade, a retoma económica finalmente havia chegado a Portugal…

Monday, July 27, 2009

My Music (4) : The Verve

Mais uma banda inglesa que gosto particularmente: The Verve !
Formada em Wigan, no ano de 1989, seguiram um estilo de música que ficou conhecida como britpop (ou música popular britânica).
Entre 1999 e 2007 estiveram oficialmente separados, mas regressaram novamente ao activo em Junho de 2007. O vocalista e guitarrista chama-se Richard Ashcroft.

Discografia:

1993: "A Storm in Heaven"
1995: "A Northern Soul"
1997: "Urban Hymns"
2008: "Forth"