Tuesday, February 28, 2006

"Boulebarte" ao pôr do Sol


Os encantos do pôr do Sol junto à Foz do rio Douro.
Numa das zonas mais ricas da cidade do Porto, o Sol também se pôe para os mais pobres e deslumbra-nos com as suas mais fantásticas ocultações por entre as nuvens. Os raios difusos, os reflexos no mar, as sombras, a luz, a imensidão, a sensação de paz e relaxamento...
Deslumbrante colorido registado para a eternidade.

Eu, estou aqui !!!

Também não sei cantar (ainda...), mas tenho muito mais estilo que o Pedro Abrunhosa !
Aliás, não tenho qualquer pudor em mostrar os meus lindos olhos ! Os óculos são mesmo para me proteger dos raios UV. Ou serão UB, carago ?
Será que já estou a ganhar a pronúncia do Norte ? Bolas !!
É verdade, adoro bolas, pópós e bonecas (bébés). Quando eu for grande ainda não sei o que quero fazer, mas os meus pais dizem que hei-de ser uma tenista profissional !!! A ber bamos...

Para já acho que a minha vocação é correr e brincar !!!
Gostava era de um dia ter um blog como o meu pai...
Muitos beijinhos para todos os meus amigos: Nuno, André, Daniel, Lara, Tiago, Maria, Zezinho, Eva, e todos os outros que o meu pai ainda não conhece (eh ! eh ! eh!).

Friday, February 24, 2006

Crónica de um sonho anunciado

Ontem tive um sonho.
Um pesadelo...
Estava sozinho. Todos passavam por mim, mas não me viam. Como se fosse invísivel, transparente, mas ao mesmo tempo incómodo e inútil.
Deixara de ter amigos ! Aqueles que me ouviam, que apoiavam, que me criticavam, que riam e choravam comigo, já não estavam ao meu lado. Já não estavam do meu lado !
A minha saúde, que era de ferro, deu de si com a nostalgia da solidão. A minha fortuna começou a acumular-se nas minhas contas bancárias sem que tivesse vontade de a gastar sozinho. Deixei de sentir prazer em gozar férias, o trabalho era o único refúgio onde me conseguia de certa forma realizar sem ter tempo para pensar no pesadelo que era não ter amigos.
Poucos ou muitos, eram aqueles que me aturavam. Que me suportavam. Que de certa forma gostavam de mim. Agora não tenho ninguém !
Acordei com suores frios mas com o pijama sequinho...
É tão bom ter amigos com quem contamos e que sabem que também podem contar connosco !

Wednesday, February 15, 2006

Há 100 anos nasceu um grande homem



Com certeza não serei a pessoa mais indicada para falar do nosso (sim porque quando as pessoas nos são queridas temos a tendência para os apelidar de nossas) grande pensador, filósofo e visionário que foi Agostinho da Silva. No entanto pelo que vi e ouvi em programas televisivos da época e pelo que li em alguns textos do Agostinho da Silva, comungo de muitos dos seus pensamentos e ideais.
Um homem simples, sem rodeios, sem receios, com uma visão clara do mundo actual, uma visão desprendida dos bens materiais, inconformado e incomodado com o rumo da nossa civilização.
Esta recordação de um homem deste calibre é um motivo mais do que suficiente para recordar ou ler pela primeira vez a sua obra literária. Pena é que não hajam mais Agostinhos da Silva para nos espicaçarem a reagir às contrariedades provocadas pela nossa sociedade actual e nos obrigarem a pensar que não passamos de simples mortais que só vivemos uma vez, não para nos martirizarmos com um dia a dia stressante, mas para acima de tudo desfrutarmos do melhor que a vida tem para nos dar.

Friday, February 10, 2006

Maomé blabla blabla blabla... Tchiiiiiuuuu !!!

Eu não disse nada, nem penso dizer.
Este artigo pretende ser completamente vazio de conteúdo e sem qualquer carácter religioso ofensivo.
Blabla blabla blabla ... é o que eles são. Mas quem sou eu para julgar quem quer que seja ?
Sou um ateu assumido: acredito nos milagres da mãe Natureza, na teoria evolucionista de Darwin, nas crianças, nos animais, e em alguns homens e mulheres que fazem juz ao seu pensamento dito de racional.
Para mim nem Maomé, nem Jesus, nem Deus, nem a Nossa Senhora de Fátima, de Lourdes ou da Conchichina me dizem alguma coisa.
No entanto respeito quem acredite.
Cada um é livre de pensar e acreditar naquilo que lhe dá mais prazer ou conforto físico e/ou espiritual.
A minha revolta começa quando esses pensamentos, essas crenças, essa fé, ultrapassa tudo e todos, tornando-se cega, violenta, assassina, impiedosa, intolerante...
Já se queimaram pessoas na fogueira acusadas de bruxaria, já se fuzilaram e gasearam pessoas de diferentes raças e religiões, matam-se pessoas à pedrada porque não acreditam naquilo que outros acreditam, lançam-se ataques suicidas em nome de um Deus todo poderoso que nos vai salvar e libertar do pesadelo de termos assassinado tantas crianças e pessoas inocentes.
Porquê ? Porque blabla blabla blabla... Tchiiiiiiuuuuu !

Lost in the Shopping

Os shoppings são uma praga.
Proliferam como os ratos de esgoto e procriam-se como os coelhos.
Apelam ao consumismo, destroem o mercado tradicional, aglomeram e "aprisionam" pessoas. Questiono-me variadissimas vezes sempre que passo ao lado de um shopping num Sábado ou Domingo à tarde e deparo com uma fila de centenas de metros de viaturas a aguardar pacientemente pela sua vez de entrar no parque de estacionamento. Meia hora para entrar, mais meia hora para estacionar, por vezes mais meia hora para sair e um dia excelente de Sol cá fora para desfrutar...
As pessoas queixam-se diariamente do trânsito quando se deslocam para o seu local de trabalho durante a semana, e ao fim de semana metem-se numa fila de trânsito para entrar num Centro Comercial ? Quando tenho a infeliz ideia de ir ao Shopping (por uma necessidade concreta e objectiva) num desses dias de romaria, blasfemo e arrependo-me solenemente do tempinho útil perdido em tal devaneio impensado. E a corrida às prendas de Natal, e agora aos saldos de Inverno ? É de fugir...Penso friamente no que move a multidão, a maioria (o rebanho como diriam os católicos), quando se aglomeram e "atropelam" na procura ávida de satisfazer uma necessidade de 3ª ou 4ª categoria com um impulso consumista e narcisista (com o intuito de mostrar ao mundo que o rodeia o prazer de possuir algo que mais ninguém tem).
Mesmo em tempos de crise, de vacas magras, o espírito mantém-se... Sempre foi e provavelmente sempre será.
Só no nosso pobre país à beira mar plantado...

Winning a battle, losing the War

"Even though I'll never need her,
even though she's only giving me pain,
I'll be on my knees to feed her,
spend a day to make her smile again.
As the world is soft around her,
leaving me with nothing to disdain.
Even though I'm not her minder,
even though she doesn't want me around,
I am on my feet to find her,
to make sure that she is safe and sound,
to make sure that she is safe from harm.

The sun sets on the war,
the day breaks and everything is new."

Kings of Convenience