Derrube do regime ditatorial.
Liberdade.
Uma palavra que nunca mais acaba...
LI – BER – DA – DE !
Uma palavra, uma vontade, um desejo.
O rebentar das amarras.
Um sonho tornado realidade.
A voz de um povo unido.
Um grito desesperado.
Escrevo porque sou livre.
Escrevo porque me dá na gana.
Escrevo porque ninguém me pode calar. Ninguém me pode calar, ou denunciar.
Escrevo até que a mão me doa de tanto teclar.
Escrevo enquanto tiver algo para dizer. Enquanto tiver algo de mim para partilhar.
Escrevo para comunicar.
Mas todos são livres de me criticarem. E é salutar criticar.
A liberdade também está em se poder criticar sem qualquer receio de retaliações.
Quando não me apetece, porque estou desinspirado, cansado, saturado ou aborrecido, não escrevo. E ninguém me pode obrigar a escrever ! Não escrevo e pronto ! Sou livre de o fazer.
O 25 de Abril já passou mas só hoje me apeteceu escrever sobre a liberdade. Só hoje me senti suficientemente livre para o poder fazer. É um direito que me assiste !
Olhar, apreciar, comentar, vestir, falar, escutar, pensar, gritar, viajar, comer, beber, sonhar (ai, sonhar !) em liberdade completa e absoluta. Sem quebrar as regras que a sociedade nos impõe, sem perturbar a liberdade individual dos outros com quem nos cruzamos, sem destruir o equilíbrio do ecossistema onde vivemos, sem desrespeitar os princípios morais e de bom senso que estabelecemos com os outros e com nós próprios. Este é o meu conceito de liberdade.
Rir, chorar, discutir, partir, voltar, estudar, trabalhar em liberdade.
LI – BER – DA - DE !
Um bom scotch velhinho a escorregar suavemente goela abaixo, a nossa música preferida a tocar no sistema surround (os graves do sub-woofer a baterem ao mesmo tempo que o nosso coração), os olhos relaxadamente fechados e o espírito a vaguear pelo paraíso dos sonhos.
Deixem-me sonhar !
Deixem-me ser livre !
Uma palavra, uma vontade, um desejo.
O rebentar das amarras.
Um sonho tornado realidade.
A voz de um povo unido.
Um grito desesperado.
Escrevo porque sou livre.
Escrevo porque me dá na gana.
Escrevo porque ninguém me pode calar. Ninguém me pode calar, ou denunciar.
Escrevo até que a mão me doa de tanto teclar.
Escrevo enquanto tiver algo para dizer. Enquanto tiver algo de mim para partilhar.
Escrevo para comunicar.
Mas todos são livres de me criticarem. E é salutar criticar.
A liberdade também está em se poder criticar sem qualquer receio de retaliações.
Quando não me apetece, porque estou desinspirado, cansado, saturado ou aborrecido, não escrevo. E ninguém me pode obrigar a escrever ! Não escrevo e pronto ! Sou livre de o fazer.
O 25 de Abril já passou mas só hoje me apeteceu escrever sobre a liberdade. Só hoje me senti suficientemente livre para o poder fazer. É um direito que me assiste !
Olhar, apreciar, comentar, vestir, falar, escutar, pensar, gritar, viajar, comer, beber, sonhar (ai, sonhar !) em liberdade completa e absoluta. Sem quebrar as regras que a sociedade nos impõe, sem perturbar a liberdade individual dos outros com quem nos cruzamos, sem destruir o equilíbrio do ecossistema onde vivemos, sem desrespeitar os princípios morais e de bom senso que estabelecemos com os outros e com nós próprios. Este é o meu conceito de liberdade.
Rir, chorar, discutir, partir, voltar, estudar, trabalhar em liberdade.
LI – BER – DA - DE !
Um bom scotch velhinho a escorregar suavemente goela abaixo, a nossa música preferida a tocar no sistema surround (os graves do sub-woofer a baterem ao mesmo tempo que o nosso coração), os olhos relaxadamente fechados e o espírito a vaguear pelo paraíso dos sonhos.
Deixem-me sonhar !
Deixem-me ser livre !
2 comments:
Os capitães de Abril deram uma verdadeira lição ao mundo!! A Revolução dos Cravos não só ditou o fim de quarenta anos de ditadura como causou uma reviravolta ainda maior na história portuguesa: pôs fim a cinco séculos de colonialismo. Instaurou-se a democracia, que pode não ser o regime ideal mas, pelo menos, permite-nos ser livres e dizer aquilo que pensamos. Viva a liberdade de associação e de expressão!!! Chega de distinções e de privilégios para uns e nada para os outros. Ser privado de liberdade é o mesmo castigo que a morte. Mas não uma morte física, que essa acontece numa questão de segundos, mas uma morte lenta de direitos, de autonomia, de consciência, de independência... Como diz o ditado: 'o pior da vida não é morrer... o pior da vida é aquilo que morre dentro de nós enquanto vivemos'... Só pelo final da opressão, da coacção moral, da tirania, do estado de sufocação... já valeu bem a pena este golpe de Estado, cujo verdadeiro significado nem sempre é alcançado por todos...
Gostei, acho que ilustraste o que para mim também é liberdade. Parabens. Paolo
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