Friday, May 12, 2006

Dicas de fotografia

Rio Douro

Como em tudo na vida para marcarmos uma posição e o nosso trabalho ser reconhecido, para além de dominarmos a técnica em causa temos que ser diferentes. Imaginativos, criativos e diferentes.
Como se costuma dizer 90% de transpiração e 10% de inspiração. As duas coisas são necessárias, mas acredito que a inspiração é a cereja em cima do bolo, que transforma um excelente profissional num talento, num génio, num artista. Há dias que até posso ter um assunto muito interessante para publicar no blog, sei o que quero transmitir, mas não o consigo transmitir de uma forma interessante, apelativa, criativa (se calhar hoje é um desses dias...). Nesses dias falta-me claramente a inspiração, e por mais que sue nada de interessante transparece nas minhas palavras.
Nesses tristes dias mais vale estar quieto, desligar o pc e adormecer sonhando que no dia seguinte a inspiração vai regressar e me vai ajudar a fazer daqueles textos aborrecidos que não interessam nem ao menino Jesus, num post não de um talentoso escritor, mas de um razoável bloguista de trazer por casa.
Uma das artes que mais me fascina e na qual gosto de amadoramente trabalhar é a fotografia.
Não tendo estudado nada sobre esta arte (tirando a leitura esporádica de alguns poucos livros sobre a técnica de fotografar) tenho uma visão particular de como devo tirar uma fotografia diferente da convencional foto de familia em férias na praia com todos os elementos centrados no enquadramento. Eis algumas das máximas que utilizo quando quero tirar boas fotos:
  1. utilizar luz natural (os flashes e todos os outros tipos de luz artificial não facilitam a obtenção de uma excelente foto);
  2. a melhor luz natural (ângulo, luminância e iluminância) é a do nascer do dia, a do pôr do sol, e quando o céu se encontra parcialmente nublado;
  3. evitar centrar o objectivo no enquadramento (está fora de moda e torna a foto um tanto vulgar);
  4. procurar fotografar o objectivo de um ângulo/perspectiva diferente do convencional (ver para além do que está à vista de toda a gente, procurar detalhes interessantes, pôr o nosso toque especial);
  5. fazer uso da cor, dos contrastes, das sombras, das expressões, das diferenças, dos insólitos;
  6. para além das fotos previamente "pensadas", tirar mais fotos "não pensadas" que podem ou não dar boas fotografias (esta é uma das vantagens da digital, e é muitas vezes assim que sem contar conseguimos ter fotos extraordinárias);
  7. obviamente dá jeito ter uma máquina fotográfica razoável (de preferência com alguns controlos manuais) e andar sempre com ela para todo o lado (evitem levá-la para funerais...).
Longe ainda de ter fotos geniais, procuro seguir estes princípios para num futuro próximo conseguir obter verdadeiras obras primas. Pelo menos aos meus olhos...

Westmalle (Bélgica)

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